5 diferenças entre marketing de conteúdo e inbound marketing
O marketing de entrada permite que os editores de software criem leads trazendo os clientes potenciais diretamente para sua marca. Essa técnica de marketing está substituindo cada vez mais os métodos tradicionalmente mais comerciais dos editores B2B. Então, como isso difere do marketing de conteúdo, que também tem como objetivo atrair leads escrevendo conteúdo da Web otimizado para mecanismos de pesquisa? Nossa resposta em cinco pontos: motivação, interação, socialização, automação e colaboração.
CONTEÚDO
O fim do marketing de saída?
Antes de desenvolver uma resposta para a pergunta feita, é importante entender que, em poucos anos, o outbound marketing criou práticas que são parcialmente contraproducentes para os editores de software. De fato, o outbound marketing é, antes de tudo, marketing publicitário por meio de canais pagos que são mais ou menos omnidirecionais, como os comerciais de televisão. Mas na era da publicidade on-line, os usuários da Web são excessivamente solicitados com mensagens de marketing transacional mal direcionadas, às quais prestam cada vez menos atenção.
Além disso, os orçamentos de marketing de saída podem rapidamente se tornar muito altos para os anunciantes, sem que seu desempenho seja mensurável e, portanto, sem que sua lucratividade esteja dentro da meta. Os gerentes de tráfego, responsáveis pela geração de tráfego da Web em um site e pelo gerenciamento de campanhas de outbound - como o Google Adsense, para citar apenas uma alavanca clássica - estão bem cientes dessa dificuldade e não a negam.
Essa situação se agravou ainda mais em 2015, principalmente para os editores de software, com a chegada das tecnologias Adblock em grande escala, impedindo a exibição de banners de publicidade nos sites.
A chegada do marketing de conteúdo
O marketing de conteúdo foi desenvolvido com base nessa observação. O marketing de conteúdo engloba uma série de termos que são amplamente equivalentes, como conteúdo de marca. O conteúdo de marca é um conteúdo promocional sobre uma marca, para aumentar sua visibilidade e reputação, e não sobre um tema relacionado a um departamento da empresa. Em ambos os casos, o objetivo é produzir conteúdo contundente com valor agregado real, alinhado com as consultas dos mecanismos de pesquisa, a fim de atrair novos leads.
White papers, estudos de caso e blogs de empresas têm aparecido na Web há quase 10 anos. O marketing de conteúdo integra uma lógica de comunicação de marca ou serviço a uma abordagem de marketing de mídia relacional, em vez de ser diretamente transacional. Portanto, o marketing de conteúdo é adequado para editores de software B2B que buscam contatos de entrada por meio de uma comunicação próxima à sua razão de ser e ao seu know-how.
Entretanto, nos últimos quatro anos, aproximadamente, o marketing de conteúdo atingiu seus limites, com cada vez mais editores de software escrevendo conteúdo... Como resultado, o inbound marketing se tornou rapidamente a evolução lógica do marketing de conteúdo.
5 diferenças em relação ao inbound marketing
O inbound marketing também busca atrair a atenção dos clientes em potencial, oferecendo-lhes conteúdo de qualidade que lhes forneça um serviço genuíno, mas seu escopo de ação é muito mais amplo.
De fato, o inbound marketing gerencia todo o ciclo de vida de um cliente potencial e da cadeia de valor de um editor de software. Todas as áreas de comunicação (produto, marketing e vendas) são afetadas, desde o primeiro contato de um visitante com uma marca até a compra e a renovação.
Portanto, o marketing de entrada abrange todos os processos envolvidos no marketing e na venda de uma marca: a produção de conteúdo torna-se tão importante quanto compartilhá-lo nas redes sociais ou reutilizá-lo em e-mails de relacionamento. Motivação, interação, socialização, automação e colaboração são os 5 elementos fundamentais que diferenciam o marketing de conteúdo e o inbound marketing.
1) Engajamento do público-alvo
O inbound marketing combina conteúdo de qualidade com o uso de incentivos, ou seja, recompensas e ações que motivam os usuários da Web a fornecer informações sobre seu perfil e suas expectativas. O envio de um white paper para um endereço de e-mail conhecido, um eBook que pode ser consultado on-line após uma "conexão no LinkedIn" ou até mesmo um infográfico compartilhado em um perfil do Facebook, com dados recuperados no processo. As possibilidades são infinitas.
2) Interação
O inbound marketing busca converter clientes potenciais por meios que vão além de um simples site. O fornecimento de botões de chamada para ação e a criação de páginas de destino personalizadas, para uma interação mais direcionada com base em uma pesquisa, são as duas principais alavancas.
3) Redes sociais
O marketing de entrada faz uso avançado das redes sociais para promover conteúdo (Facebook, LinkedIn, Twitter etc.) ou para oferecer novos conteúdos em um formato específico (YouTube e Dailymotion para vídeos, SlideShare para apresentações, Pinterest para infográficos etc.). A curadoria de conteúdo também pode permitir que um editor se torne uma fonte de inteligência para se aproximar de influenciadores e embaixadores.
4) Automação de marketing
O marketing de entrada instila uma cultura de contato (nutrição) com clientes potenciais para manter um relacionamento próximo com eles enquanto esperam para fazer uma compra. A automação e o gerenciamento de ações interativas (ou automação de marketing), bem como a pontuação de leads, possibilitam medir o potencial dos clientes em potencial para os serviços de um editor de software.
5) Colaboração
Por fim, o inbound marketing agiliza o processo de vendas para melhorar o serviço oferecido , com medição e monitoramento sistemáticos do tráfego: estudos de conversão entre clientes potenciais e clientes, análise em tempo real do retorno sobre o investimento, painéis compartilhados entre departamentos para criar uma verdadeira co-construção entre os departamentos de marketing e vendas.
Conclusão
O marketing de entrada permite que os editores de software criem um relacionamento genuíno com seus clientes potenciais. A ideia é oferecer conteúdo e interação menos intrusivos. Oferecer um serviço interessante não é mais suficiente: você precisa saber como criar um universo forte em torno de sua marca, ao qual cada um de seus clientes potenciais desejará pertencer.